quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Algar quer algarvios a plantar hortas e oferece sementes e adubo
"Em tempo de crise, e subsequentes carências alimentares, há necessidade de desenvolver soluções que permitam o auto sustento e plantar plantas horticolas é uma das respostas", considera a Algar em comunicado de imprensa.
Com o objectivo de viver o Natal de 2010 de forma "mais verde", a ALGAR convida todos os algarvios a criar a sua própria horta, que além de ser um "hobby ainda traz vantagens económicas ao proporcionar legumes mais baratos e saborosos".
Além da entrega de plantas e sementes hortícolas, a ALGAR entrega também aos interessados o Nutriverde, um composto agrícola orgânico 100 por cento natural, criado pela própria empresa a partir de resíduos verdes depositados nos ecopontos, para melhores produções agrícolas".
Notícia publicada pelo Observatório do Algarve em 22-12-10
Sítio da ALGAR
domingo, 19 de dezembro de 2010
Existirá vida para além do carro?! (2) *
E ao contrário do que alguns temiam, as limitações ao trânsito no centro de Copenhaga não só não prejudicaram o comércio como permitiram a dinâmica incrível que se vê nas imagens!
Claro que sendo o clima de Faro um bocado diferente, não teremos as mesmas potencialidades... ;-)
Fonte: Copenhagen’s Car-Free Streets & Slow-Speed Zones - Clarence Eckerson, Jr. 04/08/2010
* O post (o 2º com este título) vem na sequência de “Continuando o diálogo lançado em “Cidades pela Retoma”: pistas (1)” (Glocal Faro, 8/12/10)
Progresso em Cancún? (Mensagem da 350.org)
Às 4 da manhã de sábado 11 de dezembro em Cancun, os delegados saíram das negociações da ONU, todos eles precisando dormir e a maioria deles sorrindo. Tinham conseguido chegar a um acordo que servirá de base para conversações futuras. Os acordos que saíram de Cancun não serão suficientes para fazer o mundo regressar aos 350 – mas já são um vislumbre de um caminho que talvez nos leve nessa direção.
O sentimento de ímpeto que veio de Cancun foi revitalizante: os países reconstruíram a confiança, e enfrentaram assuntos difíceis como a desflorestação e a transparência. Esta confiança estava seriamente sob suspeita depois do fracasso, no ano passado, das negociações de Copenhague – e até mesmo nas horas finais das negociações em Cancun.
Estes países vão agora ter de negociar com o clima mundial – e a física e a química que governam o clima não aceitam negociações. Após o modesto progresso conseguido em Cancun, é tentador ignorar o fato de que os delegados acima de tudo evitaram o verdadeiro cerne das negociações: exatamente quanto é que os países vão reduzir as suas emissões que estão aquecendo o planeta?
Na realidade, os compromissos que agora constam do texto da negociação continuam grosseiramente desadequados, deixando o planeta numa rota de colisão com pelo menos 4 graus centígrados de subida de temperatura – uma perspetiva aterradora que nos colocaria mais perto das 750ppm que das 350ppm. Isto é muito distante de onde deveríamos estar, e esse fosso não vai ser transposto se simplesmente ficarmos à espera da convenção do próximo ano, em Durban, na África do Sul.
Para ultrapassar o fosso entre a necessidade científica e a possibilidade política, temos de lutar contra a influência dos grandes poluidores no processo político. No final da semana passada, milhares de vocês se manifestaram em apoio ao países mais vulneráveis, enviando suas mensagens de solidariedade de todos os cantos do mundo. A nossa equipe em Cancun entregou as vossas mensagens diretamente para os delegados, e os recordou do quanto o mundo está contando com eles para fazerem frente aos grandes poluidores.
Ao construir um movimento de clima em torno das soluções que a ciência e a justiça exigem, ajudámos a manter vivo este processo quando os grandes poluidores tentaram destruí-lo. Deixámos bem claro o que diz a ciência. E graças às vossas mensagens de solidariedade, fortalecemos as vozes das nações vulneráveis, que juraram manter viva a luta por acção corajosa em termos de clima.
Nos meses e anos que se seguem, essa vai continuar sendo nossa luta também. Nas últimas horas das conversações de Cancun, os membros da equipe da 350.org estavam no grupo de pessoas que se mantinham pacificamente à entrada das salas de negociação enquanto lentamente contavam até 21.000, o número de mortes atribuídas a desastres relacionados com o clima nos primeiros nove meses deste ano. Ao fim de duas semanas de negociações abstratas, este evento vem recordar de forma pungente aquilo que está em jogo nesta luta – e a força dos laços que ligam esta rede global.
Alguns de vocês ao receberem este e-mail vão estar desejando que nós condenássemos os acordos que saíram de Cancun – assim como vai haver aqueles de vocês que gostariam que a gente chamasse a essa uma vitória cheia de esperança.
Mas nós não nos envolvemos neste movimento para condenar ou aplaudir: estamos nisto para vencer.
Para isso, temos de ganhar primeiro o capitólio do nosso país e, para isso, temos de nos organizar em todas as comunidades em que vivemos. Começamos esse trabalho, mas ainda temos muito trabalho pela frente.
Vamos fazer isso com esperança, com paixão, e com uma determinação a toda a prova. E, acima de tudo, vamos fazer isso juntos.
Em frente»
Fonte: email de May Boeve, em nome da Equipe da 350.org
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Agricultura de varanda: 66 plantas que se dão em vasos
Vale a pena consultar (mesmo estando em inglês...) , até porque tem links para sites com dicas sobre cada uma delas.
Mais umas pistas portanto, para cada um de nós ir avançando na "agricultura urbana" - mesmo sem ter de esperar pela abertura da Horta de Faro! ;-)
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Existirá vida para além do carro?! *
(85,2% dos transportes era feito nesta modalidade em 2008 - um valor superior aos 83,8% de média na UE15 e só ultrapassado pela Holanda e Reino Unido)
* Este post vem na sequência de “Continuando o diálogo lançado em “Cidades pela Retoma”: pistas (1)” (Glocal Faro, 8/12/10)
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Continuando o diálogo lançado em “Cidades pela Retoma”: pistas (1)
Assim um não se poderá resolver sem considerar o outro - e ambos parecem essenciais para repensar Faro.
Mas... existirá vida para além do carro?!? ;)
Essa é a questão que se irá explorar em próximos posts
sábado, 4 de dezembro de 2010
Conferência 'Cidades pela Retoma' - Faro
«desenvolver em Faro um fórum de debate que deverá mobilizar os cidadãos a participar num exercício de reflexão colectiva sobre o papel das cidades na actual fase de desenvolvimento do país, que vise identificar e avaliar os seus recursos com potencial para o desenvolvimento económico e social e ajudar a definir uma ‘agenda local para a retoma’».
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Lisboa vai construir maior parque hortícola urbano do País
Aliás, o parque hortícola terá perto de 15 hectares, sendo 6,5 destes destinados às hortas. Para já, serão criados cerca de 400 talhões, cada um com 150 metros quadrados de área.
De acordo com o vereador do Ambiente Urbano e Espaços Verdes, José Sá Fernandes, uma parte destes talhões será atribuída directamente aos cerca de 100 hortelãos que já ocupam o local. Os restantes 300 ficam reservados para um concurso público que se realizará no próximo ano.
A construção da primeira fase do projecto arrancou com a modelação do terreno, o reforço e protecção das encostas, a abertura de caminhos principais e a introdução de uma rede de distribuição de água, com bocas de rega.
A câmara vai também colocar vedações nas hortas, definir caminhos entre elas, colocar plantas, arbustos de bordadura, disponibilizar alfaias e casas de arrumo e, mais tarde, instalar também um equipamento infantil e um quiosque com esplanada.
Finalmente, segundo Sá Fernandes, outro dos objectivos da iniciativa é promover “ a interacção social e a consciência comunitária”, permitindo às famílias de uma zona carenciada o consumo de frescos ou até a venda localizada de alguns produtos.
Artigos Relacionados
http://glocalfaro.blogspot.com/2010/11/hortas-urbanas-em-portugal-mais.html
http://glocalfaro.blogspot.com/2010/10/1-noticia-breve-do-101010-faro.html#links
http://glocalfaro.blogspot.com/2010/10/programa-do-101010-em-faro.html#links
Fonte: GreenSavers
Imagem:
http://www.sintrascoopa.com.br/wp-content/uploads/2009/03/Hortas-Urbanas.jpg
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Começa hoje a Cimeira Mundial do Clima de Cancún
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Horta de Faro já tem «Normas»!
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Workshop sobre Vermicompostagem - Loulé, 20 Novembro
«A produção de resíduos é hoje em dia um dos problemas que mais impacte causa no ambiente, devido não só ao aumento da sua produção, como também ao tipo de resíduos produzidos e aumento da sua perigosidade. Contudo, apesar da produção de resíduos ser inevitável, existem formas de a minimizar e de tornar mais sustentável e menos nociva a sua gestão.
Neste âmbito, a Vermicompostagem é uma das soluções possíveis.O processo de tratamento e valorização dos resíduos orgânicos através da Vermicompostagem tem consideráveis vantagens competitivas face a outros processos (compostagem, digestão anaeróbica, aterro, etc.), para além de apresentar baixo custo, robustez e originar um produto final de qualidade. A vermicompostagem é ainda um processo ecológico, competitivo e barato.
Neste âmbito, com o objectivo de divulgar e incentivar a utilização desta forma ecológica de tratamento de resíduos, a Câmara Municipal de Loulé irá promover no próximo dia 20 de Novembro, pelas 14h30, na Biblioteca Municipal Sophia de Mello Breyner Andresen, um Workshop sobre Vermicompostagem.
Inscrições gratuitas (máximo de 20 participantes), para o n.º 289 400 890 (Divisão de Ambiente e Equipamentos Urbanos) ou através do e-mail daeu@cm-loule.pt (indicando nome, profissão e contacto (e-mail ou telefone).»www.cm-loule.pt
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Faro. Seminário sobre agricultura biológica
O seminário, organizado pelo Centro Europe Direct, em parceria com o Centro de Documentação Europeia da Universidade do Algarve (UAlg), contará com a presença de 3 oradores: Luís Neto, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UAlg e António Marreiros e Maria Mendes Fernandes, ambos da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve.
Programa
A entrada é gratuita, mas deve proceder a inscrição on-line
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Hortas Urbanas em Portugal - mais exemplos e notícias
O Departamento de Habitação da Câmara Municipal de Coimbra já tem lista de espera para ocupação das hortas urbanas do Bairro do Ingote. Os 25 talhões com 150 metros quadrados estão todos ocupados e a procura é cada vez maior, adiantou ontem o vereador Francisco Queirós, apontando as questões económicas como uma das justificações para que cada vez mais pessoas queiram ter a sua horta. (...)
(Leia o resto da noticia em Diário de Coimbra)
Em Ponte de Lima, utilizadores falam com entusiasmo das Horta Urbanas onde se colhem "banhos de saúde e pedaços de paz".
(...) "Aqui colhe-se de tudo", diz Cristina, numa espécie de visita guiada às hortas. Fala nas beringelas, "que são boas para o colesterol e a diabetes", nos aipos, "que dão o sabor do sal mas que não contêm sal", e nas calêndulas, "que dizem que são as enfermeiras da horta".(...)
(Leia o resto da noticia em DN Portugal, 02 Novembro 2010)
O município de Vila Franca de Xira vai criar um conjunto de hortas biológicas urbanas no espaço da Quinta Municipal da Piedade, numa parceria com a Associação Portuguesa de Agricultura Biológica (AGROBIO).
(...) A escolha da Quinta Municipal da Piedade baseou-se no facto de esta reunir ter “áreas de terreno adequadas ao cultivo e por estar integrada no espaço urbano da cidade da Póvoa de Santa Iria”.
(...) O projecto prevê também várias actividades, como palestras para a população escolar, visitas para as famílias e a possibilidade de desenvolvimento de uma cadeira de horticultura biológica na Universidade Sénior de Vila Franca de Xira.(...)
(Leia o resto da noticia em Público, 03.11.2010)
Também Vila Real vai ter mais de dois hectares de hortas urbanas (...)
(Leia o resto da notícia em A Voz de Trás-os-Montes - Expresso, 28 de Outubro de 2010)
Mas o interesse pelo tema reflecte-se também a outros níveis.
Colóquio «Hortas urbanas: A fusão do campo com a cidade» realizado no passado dia 02 de Novembro, na Universidade de Coimbra.
(...)Para Jorge Cancela, coordenador da Associação de Valorização Ambiental da Alta de Lisboa (AVAAL), e um dos convidados deste colóquio, “a agricultura urbana é uma das áreas de maior interesse de implementação pela sua capacidade de gerar micro-rendimentos familiares, promover a coesão social, fomentar as relações inter-geracionais e inter-culturais, melhorar o solo local, contribuir para o equilíbrio do ciclo hidrológico urbano, entre outros benefícios”. (...)
(Leia o resto da noticia em Campeão das Províncias, 29.10.2010)
Dossier : L’agriculture urbaine : un outil multidimensionnel pour le développement des villes et des communautés
A agricultura urbana e peri-urbana é o tema desta publicação científica... em língua francesa...
«(...)800 milhões de pessoas em todo o mundo praticarão agricultura urbana. Destes, 200 milhões prouzem para o mercado e 150 milhões deles fazem-no a tempo integral. Estas pessoas são responsáveis por cerca de 15% da produção mundial de alimentos. Uma percentagem que se estima possa dobrar na próxima geração. Desde 1996, os dados disponíveis em algumas cidades têm mostrado um aumento no número de produtores, da produção e do valor desta actividade urbana. Embora a maioria das pessoas que praticam a agricultura urbana vivam em países em desenvolvimento, muitos também são de países industrializados.
Esta edição da Vertigo - revista electrónica de ciências do ambiente - publica artigos que abordam esta que é uma ferramenta de desenvolvimento, mas também de sociabilidade urbana, de gestão sustentável das cidades, etc. Este dossier mostra que a agricultura urbana é um elemento chave da sustentabilidade.»
(Leia o resto em VertigO, Vol. 10, n.º 2, Septembre 2010)
terça-feira, 26 de outubro de 2010
1.º Encontro Regional de Voluntariado Ambiental para a Água - 17 e 18 de Novembro
Conforme Programa incluído neste folheto informativo, o Encontro terá início no dia 17 de Novembro, no
Campus da Penha da Universidade do Algarve, em Faro, com uma componente teórica, estando agendada para o dia 18 de Novembro uma saída de campo (teórico-prática) na Ribeira do Algibre, em Paderne.
A inscrição é gratuita mas obrigatória e deve ser formalizada até 15 de Novembro de 2010. Para mais informações e inscrições, consultar a página da Internet da ARH do Algarve (www.arhalgarve.pt) ou contactar a Dr.ª Inês Teixeira através do telefone 289 889000 ou do e-mail iteixeira@arhalgarve.pt.
domingo, 24 de outubro de 2010
Somos Blogue da Semana no Green Savers
Portal Green Savers: http://www.greensavers.pt/ |
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Hortas biológicas dão trabalho a dez beneficiários do RSI (Póvoa de Lanhoso)
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Notícias do 10/10/10 Faro na TV online
Reportagem da Local Visão TV
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Podem também ver a reportagem da DigitalMaisTV aqui
terça-feira, 12 de outubro de 2010
O Campo Vem à Cidade -Agricultura Biológica, Mercado e Consumo Sustentável
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
1ª notícia breve do 10/10/10 Faro
Foto: Rolando Oliveira |
Foto: Malin Lofgren |
Em breve voltaremos com mais pormenores, mais fotografias, ... mais pistas para continuarmos!
(mas por agora vamos recuperar fôlego ;-)
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
O 10/10/10 Faro na Comunicação Social
sábado, 2 de outubro de 2010
Programa do 10/10/10 em Faro
domingo, 19 de setembro de 2010
10/10/10 Faro: Adira e Divulgue!
- Reserve na sua agenda a tarde do dia 10 de Outubro
- Inscreva-se no evento, no site 350.org
- Divulgue por todos os seus contactos!
- E se puder ajudar na organização envie-nos email!
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Novidades 10/10/10 !! Faro vai ter uma Horta!
sábado, 4 de setembro de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
Outros exemplos de agricultura urbana - Europa
● One Pot Pledge® é uma campanha a decorrer no Reino Unido que se propõe envolver 30.000 pessoas que nunca experimentaram cultivar nada – assumindo a “Promessa de um Vaso”, os interessados comprometem-se plantar 1 planta comestível durante este ano! www.onepotpledge.org/
● GROFUN/”Growing real organic food in urban neighbourhoods” (Cultivando comida orgância em bairros urbanos”) pretende aumentar produção e nº de produtores de alimentos urbanos, incluindo, entre outras iniciativas, eventos de convívio e o projecto “Many Hands”. Aqui quem não tem espaço próprio pode envolver-se na horta partilhada; mas quem queira ajuda de outros no cultivo do seu próprio terreno, pode também consegui-lo em troca de um contributo para o projecto comum: www.grofun.org.uk (há também um grupo de discussão online http://groups.yahoo.com/group/GROFUN/ e uma página no Facebook)
● CapitalGrowth é uma campanha a decorrer em Londres com diversas actividades que visam “ajudar os londrinos a transformar a capital criando 2012 novos espaços para cultivar alimentos até ao final de 2012” : www.capitalgrowth.org
● Incredible Edible Todmorden: Enquanto em Copenhaga se decidia ou que se iria ou não fazer, uma comunidade de Londres mostrava com esta iniciativa, que “pretende aumentar a quantidade de alimentos produzidos e consumidos na cidade”, como localmente se pode “fazer a diferença”. Para que outras “incríveis comunidades comestíveis” :-) vão surgindo, propõem nomeadamente “10 for ’10” :”10 propostas práticas, bem viáveis, que se podem concretizar já em 2010. Leia sobre estas propostas bem simples e as actividades locais em www.incredible-edible-todmorden.co.uk/
● De natureza bem diferente, a “Food Climate Research Network” é uma rede investigação que procura compreender melhor como é que o sistema alimentar contibui para a emissão de gases de efeito de estufa e investigar e promover modos de os reduzir, estando presente no Facebook
Outros exemplos e links de agricultura urbana - Portugal
"Qualquer espaço dá para fazer uma horta ou uma mini-horta. Só tem de se adaptar o que se pretende cultivar ao espaço", explica Sofia Lobo. Um quintal pode ser um bom local para plantar, assim como uns vasos na sua varanda, caso more num apartamento. "É algo que os ingleses fazem desde há muito, os chamados kitchen gardens e que, felizmente, têm vindo a ganhar cada vez mais adeptos em Portugal", diz. As preferências dos "agricultores de varanda" passam pelas ervas aromáticas e condimentares. De entre os legumes, as alfaces são as preferidas, mas há muitos que cultive de tudo, até batatas em vasos.
Nos cursos da Fundação Biológic@ aprende-se como controlar e tratar pragas sem químicos, assim como fertilizar as plantas sem usar adubos artificiais(…).
Excerto de notícia no Diário de Notícias, 04-04-2010 (http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1535624&seccao=Biosfera)
Um blogue pessoal/fotos: http://cantinhoverde.blogspot.com/2007/11/mais-umas-fotos.html
Permacultura Urbana - Portugal: http://permaculturaportugal.ning.com/group/permaculturaurbana (Rede Social)
Guerrilla Gardening/“Jardinagem de Guerrilha” - Portugal: http://guerrillagardening.org/community/index.php?board=171.0 (Rede Social)
http://www.facebook.com/group.php?gid=113904988644294&ref=ts (Facebook)
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Ciclo de Tertúlias - A prática da Aquacultura
O evento contará com a presença de representantes de várias instituições, como a direcção regional de Agricultura e Pescas do Algarve, Instituto de Investigação das Pescas e do Mar, Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve e Associação Portuguesa de Aquacultores.
A tertúlia realiza-se dia 8 de Setembro, no Pátio B@r/Pátio das Letras, em Faro, entre as 18:00 e as 20:30 horas.
Fonte: NRS APEA
http://sul-apea.blogspot.com/2010/08/ciclo-de-tertulias-pratica-da.html
domingo, 15 de agosto de 2010
Hortas Urbanas - Exemplos em Portugal
Hortas urbanas conquistam terreno em Portugal
(…) assistimos ao nascimento de novos espaços comunitários por todo o país. Nesta matéria, Lisboa assume-se com uma aposta clara tendo apresentado um plano que prevê, a par do melhoramento das já conhecidas hortas da Quinta da Granja, Vale Fundão e Bairro Padre Cruz, a criação de hortas novas em Campolide e Telheiras. Ainda em Lisboa, merecem igualmente destaque dois projectos que têm ambos lugar na Alta de Lisboa. Um deles levado a cabo pela Escola 34 que transformou um matagal numa horta graças ao envolvimento de pais, professores e alunos que vêem nascer produtos que vão parar directamente à mesa, promovendo desta forma uma alimentação mais saudável. Com outro âmbito mas também na Alta de Lisboa, poderá vir a nascer uma horta comunitária resultado do empenho pessoal do arquitecto paisagista Jorge Cancela, que vê neste projecto uma forma de fortalecimento comunitário ao permitir aproximar moradores realojados das pessoas que escolheram aquele bairro para viver.
Mais a Norte, as referências vão para o projecto “Horta à Porta” (ver caixa) no Grande Porto que conta já com 12 espaços comunitários para cultivo biológico e tem mais de 700 pessoas em lista de espera; Em resposta à crise, Maia viu nascer a primeira horta de subsistência da região do Porto, podendo candidatar-se desempregados ou pessoas que declarem baixos rendimentos. Já Ponte de Lima apostou nas hortas urbanas como instrumento de educação ambiental e alimentar. Outras cidades, como Coimbra (ver caixa) e Funchal, disponibilizaram espaços verdes camarários para o cultivo de pequenas hortas e tornaram esta actividade um elo de convivência social e entre gerações. De Évora vem o exemplo dos já muito requisitados “quitandeiros” que aos sábados e domingos vendem à porta do mercado os produtos que cultivam nas hortas que existem à volta da cidade.
Excerto de notícia em Câmaras Verdes, 06-07-2010. Leia o resto desta notícia, com mais informação sobre os vários projectos em: http://www.camarasverdes.pt/tema-especial/505-hortas-urbanas-conquistam-terreno-em-portugal.html
Ver as plantas a crescer para arejar as ideias
A maior parte são idosos que tinham um pequeno quintal onde moravam em condições precárias, e perderam aquela forma de subsistência quando foram realojados pela Câmara de Gaia em habitação social.
(…) O desalento dos moradores chegou à GaiaSocial, que se preparava para fazer um parque infantil em S. Félix da Marinha. Depressa os planos mudaram e naquele local nasceu antes, em Maio de 2008, uma horta comunitária, com 24 talhões, cada um com 50 metros quadrados. O êxito foi imediato e cedo se formou lista de espera. Laurinda, por exemplo, candidatou-se a um lugar, há dois anos, mal foi realojada naquele bairro e só há dias conseguiu um espaço. Estava delirante, a preparar a terra para receber cultivos. “Vou plantar couves, feijão verde, batatas… enfim, tudo o que couber”, contou, na expectativa de conseguir colher couves para a ceia de Natal.
Excerto de notícia no Jornal de Notícias, 26-04-2010 (http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Vila%20Nova%20de%20Gaia&Option=Interior&content_id=1553304)
A Câmara de Ponte de Lima criou o projecto "Hortas Urbanas", distribuindo, pelos munícipes interessados, lotes de terreno para cultivo agrícola (…)
Além do lote de terreno, o Município disponibiliza também um ponto de água destinada à rega das culturas, um abrigo comum para armazenamento dos utensílios agrícolas e um espaço comum para compostagem ou colocação de estrumes.
Fornece ainda informação sobre os modos de produção e práticas culturais ambientalmente correctas e um livro que permitirá a comunicação entre os participantes e o Município de Ponte de Lima.
"A ideia é apelar às boas práticas agrícolas, no âmbito da agricultura biológica", explicou Gonçalo Rodrigues.
Excerto de notícia no ionline, 05-11-2009 (http://www.ionline.pt/conteudo/31405-camara-da-lotes-terreno-criacao-hortas-urbanas)
Já são 200 os lotes de terras destinados a hortas urbanas entregues pela Câmara Municipal do Funchal (CMF) aos seus munícipes. Um número significativo mas que, ainda assim, está distante da enorme procura que se vem registando, atendendo a que a lista de espera atinge já as três centenas de candidatos.Veja também o site Projecto Horta à Porta - Hortas biológicas da região do Porto: http://www.hortadaformiga.com/
(…) Costa Neves explicou, ainda, que à medida que os terrenos vão sendo disponibilizados, a câmara tem vindo a dotá-los das infra-estruturas necessárias para colocá-los à disposição da população.
Na opinião do vereador, este programa, lançado em 2005, tem vindo a revelar-se um sucesso, não só com benefícios para os munícipes que exploram os pequenos lotes, mas também para o próprio município. Porque, como salienta o vereador, "a cidade não se faz só de asfalto, de betão e de jardins públicos".
Costa Neves realçou o facto de as hortas entregues serem, geralmente, "bem zeladas" pelos munícipes, registando-se somente três ou quatro casos em que a CMF se viu obrigada a retirá-las aos candidatos.
Excerto de notícia no Diário de Notícias, 31-07-2010 (http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/221043/madeira/221085-funchal-ja-possui-200-hortas-urbanas)
Leiam sobre a Horta Popular da Mouraria – Graça (Lisboa) no blogue http://horta-popular.blogspot.com/ Aqui encontram também uma definição de
“Horta popular:e muitas outras informações e notícias sobre este tema
De uma forma simples, uma horta popular ou comunitária é um espaço verde onde as pessoas se encontram e cultivam vegetais ou flores, num terreno comum ou dividido em pequenos talhões para cada hortelão. Ao contrário de outros espaços verdes da cidade, a sua manutenção é feita pelos próprios utilizadores do espaço e não por profissionais.
Ainda sobre a agricultura urbana (II)
A crise de combustíveis está a tornar visível «o sistema absolutamente precário e vulnerável» em que vivemos, alerta Manuela Raposo Magalhães, professora do Instituto Superior de Agronomia. Tendo em conta a subida constante dos preços do petróleo, explica, a produção de alimentos «tem de ser assegurada o mais perto possível do consumidor», diz. E, por isso, critica a “destruição” da capacidade de produção em torno das cidades, assente na ideia «de que é muito mais rentável o metro quadrado ser edificado do que produzir alimentos».
«As cidades devem ter produtos frescos na sua proximidade», declarou a arquitecta paisagista ao jornal Arquitecturas. Trata-se de uma questão de que, segundo a especialista, deve «ser integrada nos PDM [planos directores municipais] para criar as condições e agilizar o licenciamento destas actividades».
Excerto de notícia no Ambiente Online, 12-09-2008 (http://www.ambienteonline.pt/noticias/detalhes.php?id=6961)
O aumento das hortas urbanas tem causas mais profundas do que um simples modismo. A crise económica parece ter sido o catalisador do desejo de regressar as origens. "O que inicialmente era um passatempo, agora tem uma clara componente económica", afirma Benedita Chaves.(…) Os benefícios da agricultura biológica de proximidade não se esgotam na poupança em legumes e hortaliças. Além de ser uma saudável e relaxante actividade física, as vantagens ambientais são inúmeras: reduz a poluição (por não usar químicos e poupar nos transportes), protege os solos e os lençóis freáticos e promove a biodiversidade, salienta Ana Cristina Costa, presidente do Núcleo de Braga da Quercus.Excerto de notícia no Jornal de Notícias, 04-10-2009 (http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/interior.aspx?content_id=1380339)
A criação e/ou apoio a hortas urbanas é uma das formas de contribuir para a segurança alimentar nas cidades que tem vindo a ter significativo desenvolvimento - inclusive em Portugal! (brevemente post com exemplos aqui):
Já nos anos 80, o arquitecto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles defendia a importância destas hortas apontando alguns exemplos do que já há muito se fazia lá fora, em especial nos países da Europa do Norte, região que viu nascer este conceito. Mas para que as hortas urbanas se imponham enquanto fenómeno social não basta a boa vontade individual, terão que ser as autarquias a promover incentivos dando origem a projectos municipais. É que não está em causa apenas o acesso a novos terrenos. O acesso à agua para rega, a protecção ao roubo e ao vandalismo são também desafios que se colocam e aos quais é necessário dar resposta. Manuela Raposo Magalhães, arquitecta paisagista e professora do Instituto Superior de Agronomia vai mais longe e defende mesmo a integração das hortas urbanas nos PDM “para criar as condições e agilizar o licenciamento destas actividades”.
Excerto de notícia em Câmaras Verdes, 06-07-2010 (http://www.camarasverdes.pt/tema-especial/505-hortas-urbanas-conquistam-terreno-em-portugal.html)
(incluindo "jardinagem de guerrilha"/"Guerrilla Gardening" :-)
. dar preferência à plantação de árvores de fruto nas cidades
. ou a “agricultura de varanda”!
( post com exemplos aqui)
... veja também por exemplo as Dicas em www.ecoideias.com, 08-04-2009 5 Alternativas à horta nas traseiras
Ideias para a acção 10/10/10 em Faro
A 350.org avança várias ideias quanto ao tipo de acção a realizar (vê http://www.350.org/pt/ideias).
Nós estamos ainda a decidir o que iremos organizar em Faro. Para a ajudar à discussão iremos postando aqui no blogue informação sobre algumas iniciativas que podem ser inspiradoras... Podes juntar as tuas sugestões como comentários aqui no blogue, escrevendo para o nosso email - ou juntando-te ao encontro de fim de tarde que estamos a combinar para a próxima semana (escreve para saber local e hora).