O Departamento de Habitação da Câmara Municipal de Coimbra já tem lista de espera para ocupação das hortas urbanas do Bairro do Ingote. Os 25 talhões com 150 metros quadrados estão todos ocupados e a procura é cada vez maior, adiantou ontem o vereador Francisco Queirós, apontando as questões económicas como uma das justificações para que cada vez mais pessoas queiram ter a sua horta. (...)
(Leia o resto da noticia em Diário de Coimbra)
Em Ponte de Lima, utilizadores falam com entusiasmo das Horta Urbanas onde se colhem "banhos de saúde e pedaços de paz".
(...) "Aqui colhe-se de tudo", diz Cristina, numa espécie de visita guiada às hortas. Fala nas beringelas, "que são boas para o colesterol e a diabetes", nos aipos, "que dão o sabor do sal mas que não contêm sal", e nas calêndulas, "que dizem que são as enfermeiras da horta".(...)
(Leia o resto da noticia em DN Portugal, 02 Novembro 2010)
O município de Vila Franca de Xira vai criar um conjunto de hortas biológicas urbanas no espaço da Quinta Municipal da Piedade, numa parceria com a Associação Portuguesa de Agricultura Biológica (AGROBIO).
(...) A escolha da Quinta Municipal da Piedade baseou-se no facto de esta reunir ter “áreas de terreno adequadas ao cultivo e por estar integrada no espaço urbano da cidade da Póvoa de Santa Iria”.
(...) O projecto prevê também várias actividades, como palestras para a população escolar, visitas para as famílias e a possibilidade de desenvolvimento de uma cadeira de horticultura biológica na Universidade Sénior de Vila Franca de Xira.(...)
(Leia o resto da noticia em Público, 03.11.2010)
Também Vila Real vai ter mais de dois hectares de hortas urbanas (...)
(Leia o resto da notícia em A Voz de Trás-os-Montes - Expresso, 28 de Outubro de 2010)
Mas o interesse pelo tema reflecte-se também a outros níveis.
Colóquio «Hortas urbanas: A fusão do campo com a cidade» realizado no passado dia 02 de Novembro, na Universidade de Coimbra.
(...)Para Jorge Cancela, coordenador da Associação de Valorização Ambiental da Alta de Lisboa (AVAAL), e um dos convidados deste colóquio, “a agricultura urbana é uma das áreas de maior interesse de implementação pela sua capacidade de gerar micro-rendimentos familiares, promover a coesão social, fomentar as relações inter-geracionais e inter-culturais, melhorar o solo local, contribuir para o equilíbrio do ciclo hidrológico urbano, entre outros benefícios”. (...)
(Leia o resto da noticia em Campeão das Províncias, 29.10.2010)
Dossier : L’agriculture urbaine : un outil multidimensionnel pour le développement des villes et des communautés
A agricultura urbana e peri-urbana é o tema desta publicação científica... em língua francesa...
«(...)800 milhões de pessoas em todo o mundo praticarão agricultura urbana. Destes, 200 milhões prouzem para o mercado e 150 milhões deles fazem-no a tempo integral. Estas pessoas são responsáveis por cerca de 15% da produção mundial de alimentos. Uma percentagem que se estima possa dobrar na próxima geração. Desde 1996, os dados disponíveis em algumas cidades têm mostrado um aumento no número de produtores, da produção e do valor desta actividade urbana. Embora a maioria das pessoas que praticam a agricultura urbana vivam em países em desenvolvimento, muitos também são de países industrializados.
Esta edição da Vertigo - revista electrónica de ciências do ambiente - publica artigos que abordam esta que é uma ferramenta de desenvolvimento, mas também de sociabilidade urbana, de gestão sustentável das cidades, etc. Este dossier mostra que a agricultura urbana é um elemento chave da sustentabilidade.»
(Leia o resto em VertigO, Vol. 10, n.º 2, Septembre 2010)
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