Temos visto que não só pode haver vida sem carro, como uma evolução nesse sentido contribuirá para maior dinamismo e qualidade de vida nos centros urbanos, melhor saúde física e mental, mais coesão social e, claro, menor impacto ambiental, com redução das emissões de carbono/alterações climáticas, da poluição, da dependência do petróleo, das perdas de espaços verdes e biodiversidade, etc. Mas a vantagens não ficam por aí!
Um relatório divulgado no Reino Unido no ano passado, apresentando o primeiro estudo que analisa de forma abrangente a criação de emprego resultante do investimento em diferentes formas de transporte, conclui que, também neste plano, os modos de transportes mais sustentáveis se mostram vantajosos. Mais concretamente, constata que:
O relatório conclui que: “Há evidência de que o impacto no emprego dos serviços de caminho de ferro e autocarro é considerável e de que um aumento nas deslocações em transporte público em detrimento das deslocações de automóvel resultaria em mais emprego”, salientando que este sector, que envolve uma diversidade de profissões e competências, pode dar um importante contributo para a recuperação económica e crescimento.
- uma redução nas deslocações de automóvel e transferência para transportes públicos resultaria em aumento do emprego;
- a criação de 100 postos de trabalho directos em caminhos de ferro (rail) apoia 140 postos indirectos e induzidos, por contraste com 100 postos de trabalho directos na indústria automóvel (motor), que resulta em 48 postos indirectos e directos;
- investigação sobre investimento em transportes na América, comprova que investir em transportes públicos cria o dobro de postos de trabalho face ao investimento em estradas.
O relatório conclui que: “Há evidência de que o impacto no emprego dos serviços de caminho de ferro e autocarro é considerável e de que um aumento nas deslocações em transporte público em detrimento das deslocações de automóvel resultaria em mais emprego”, salientando que este sector, que envolve uma diversidade de profissões e competências, pode dar um importante contributo para a recuperação económica e crescimento.
Aí está pois mais um argumento para o debate “Cidades pela Retoma” que está a ser promovido em Faro
Traduzido e adaptado de: PTEG http://www.pteg.net/MediaCentre/PressReleases/greentransport
O download do relatório (em inglês) pode ser feito aqui.
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