Como já aqui se sublinhou antes, a verdade é que é mesmo para lá dos carros que existe mais vida! no sentido ambiental mas também da própria saúde humana [veja o post: Vamos olhar para os Transportes. Alguns factos].
De tal forma, que se tem vindo progressivamente a apelar ao envolvimento dos profissionais de saúde pública no planeamento dos transportes, já que a promoção de sistemas adequados pode traduzir-se em importantes ganhos para a saúde das populações.
E não estamos a falar só de andar mais a pé ou de bicicleta, claro – como fica patente na recente publicação da Organização Mundial de Saúde “Pela defesa do transporte público seguro e saudável” (traduzida para português do Brasil).
São aqui sublinhados diversos riscos da não implantação de sistemas de transporte público adequados, em geral associada ao crescimento urbano desordenado: aumento de acidentes de trânsito, maiores níveis de ruído, poluição do ar e degradação ambiental; mais tempo diário perdido em viagem; hábitos mais sedentários, com consequências adversas a nível da saúde; maiores níveis de stress e outros problemas de saúde mental; e maior isolamento físico e social, depressão e redução geral da coesão social. Outras desvantagens são ainda assinaladas, como a redução dos espaços verdes, desvalorização da propriedade devido a alto nível de ruído ambiental, aumento da criminalidade, redução geral da qualidade de vida e custos para a sociedade associados à alta frequência de congestionamentos de trânsito. O documento apresenta dados mas também medidas preventivas ou correctivas para cada um desses problemas.
O transporte público surge assim como uma opção vantajosa do ponto de vista da saúde, que tem também o potencial de reduzir desigualdades sociais, tornar a mobilidade mais eficiente, proteger e até mesmo melhorar o ambiente físico, e proporcionar mais segurança.
De tal forma, que se tem vindo progressivamente a apelar ao envolvimento dos profissionais de saúde pública no planeamento dos transportes, já que a promoção de sistemas adequados pode traduzir-se em importantes ganhos para a saúde das populações.
E não estamos a falar só de andar mais a pé ou de bicicleta, claro – como fica patente na recente publicação da Organização Mundial de Saúde “Pela defesa do transporte público seguro e saudável” (traduzida para português do Brasil).
São aqui sublinhados diversos riscos da não implantação de sistemas de transporte público adequados, em geral associada ao crescimento urbano desordenado: aumento de acidentes de trânsito, maiores níveis de ruído, poluição do ar e degradação ambiental; mais tempo diário perdido em viagem; hábitos mais sedentários, com consequências adversas a nível da saúde; maiores níveis de stress e outros problemas de saúde mental; e maior isolamento físico e social, depressão e redução geral da coesão social. Outras desvantagens são ainda assinaladas, como a redução dos espaços verdes, desvalorização da propriedade devido a alto nível de ruído ambiental, aumento da criminalidade, redução geral da qualidade de vida e custos para a sociedade associados à alta frequência de congestionamentos de trânsito. O documento apresenta dados mas também medidas preventivas ou correctivas para cada um desses problemas.
O transporte público surge assim como uma opção vantajosa do ponto de vista da saúde, que tem também o potencial de reduzir desigualdades sociais, tornar a mobilidade mais eficiente, proteger e até mesmo melhorar o ambiente físico, e proporcionar mais segurança.
Fonte: Organização Pan-Americana da Saúde - Pela defesa do transporte público seguro e saudável. Washington, D.C.: OPAS, 2010. (pdf)
* O post (o 5º com este título) vem na sequência de “Continuando o diálogo lançado em “Cidades pela Retoma”: pistas (1)” (Glocal Faro, 8/12/10)
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